Armação dos Búzios – RJ, por Greison Fiel – O mandarová, é uma praga comum que pode causar danos significativos às plantações de mandioca. Esses insetos se alimentam da seiva das plantas, comprometendo seu crescimento e desenvolvimento adequado. Neste blog Pets Mundo Animal, vamos explorar estratégias eficazes para como controlar o mandarová na mandioca? Protegendo sua plantação e garantindo colheitas saudáveis e abundantes.
Como controlar o mandarová na mandioca?
O mandarová, é uma praga que pode representar um desafio para os agricultores que cultivam mandioca. Esses insetos se alimentam da seiva das plantas, causando danos significativos e comprometendo a produtividade das lavouras.
Controlar o mandarová na cultura da mandioca é essencial para garantir o desenvolvimento saudável das plantas e uma colheita abundante. Nesse sentido, vamos explorar estratégias eficazes para lidar com essa praga, desde a identificação até o manejo adequado.
Como identificar a lagarta do mandarová?
É fundamental que os produtores saibam reconhecer as diferentes fases de desenvolvimento da lagarta do mandarová, a fim de garantir maior eficiência nas medidas de controle da praga. A lagarta do mandarová passa por cinco fases de desenvolvimento, com uma duração média de 12 a 15 dias.
Na prática, é possível distinguir essas fases com base no tamanho do inseto, especialmente no formato e na coloração do apêndice abdominal, conhecido como chifre caudal, que se assemelha a uma seta. Assim, ao longo das fases, a lagarta pode medir de 2 a 12 centímetros de comprimento.
Nas três primeiras fases, a lagarta possui um tamanho de até três centímetros e apresenta um chifre abdominal mais proeminente e fino. É durante essas fases iniciais que as medidas de controle contra a praga são mais eficazes.
Já na quarta e quinta fases, quando a lagarta atinge um tamanho de 10 a 12 centímetros, o chifre caudal tende a diminuir e engrossar. Nesse estágio, a lagarta se torna mais resistente ao controle biológico e químico, sendo a quinta fase o momento em que ocorre a maioria do consumo das folhas, resultando em grandes perdas foliares e financeiras para o produtor.
Monitoramento regular na mandioca
Um dos primeiros passos para controlar o mandarová na mandioca é realizar um monitoramento regular da plantação. Então, faça inspeções periódicas para verificar a presença de insetos adultos ou ninfas nas folhas e caules. Preste atenção aos sintomas de danos, como manchas amareladas nas folhas e diminuição do crescimento das plantas.
Manejo cultural
Práticas de manejo cultural podem ajudar a reduzir a infestação do mandarová. Mantenha a plantação livre de ervas daninhas, pois elas podem servir como abrigo e alimento para os insetos. Além disso, evite o plantio excessivamente denso, pois a falta de espaço entre as plantas favorece a propagação dos percevejos.
Controle biológico
O controle biológico é uma estratégia eficiente e ambientalmente sustentável para combater o mandarová. Algumas espécies de predadores naturais, como pássaros, aranhas e joaninhas, alimentam-se desses insetos. Incentive a presença desses organismos benéficos em sua plantação, fornecendo abrigo e alimentação adequada.
Uso de inseticidas
Em casos de infestações severas, pode ser necessário recorrer ao uso de inseticidas. Consulte um agrônomo ou profissional especializado para obter orientações sobre os produtos adequados e a forma correta de aplicação. Desse modo, lembre-se de seguir as instruções de segurança e as dosagens recomendadas, evitando a contaminação do meio ambiente e garantindo a eficácia do controle.
Rotação de culturas
A rotação de culturas é uma prática importante para o manejo integrado de pragas, incluindo o mandarová. Evite o plantio consecutivo da mandioca no mesmo local, pois isso pode favorecer a persistência dos insetos e a disseminação de doenças. Opte por alternar a cultura da mandioca com outras espécies, interrompendo o ciclo de reprodução do mandarová.
Por fim, controlar o mandarová na cultura da mandioca requer uma abordagem integrada, combinando diferentes estratégias de manejo. Assim, ao identificar prontamente a presença desses insetos, adotar práticas culturais adequadas, utilizar o controle biológico quando possível e, se necessário, recorrer ao uso de inseticidas de forma responsável, é possível proteger sua plantação e garantir a saúde e produtividade da mandioca.