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O lobo-da-tasmânia: o maior marsupial carnívoro

Florianópolis – SC – por, Rafael Martins – O Lobo-da-Tasmânia, também conhecido como tigre-da-tasmânia, foi o maior marsupial carnívoro dos tempos modernos. Neste blog Pets Mundo Animal, vamos desvendar os segredos do Lobo-da-Tasmânia: o maior marsupial carnívoro.

O lobo-da-tasmânia: o maior marsupial carnívoro

O lobo-da-tasmânia, também chamado de tigre-da-tasmânia ou tilacino, foi um animal que pertencia à classe dos marsupiais, ou seja, que possuía uma bolsa na barriga onde carregava seus filhotes.

Ele foi o maior marsupial carnívoro que já existiu, superando em tamanho e força os seus parentes mais próximos, como o demônio-da-tasmânia e o quoll. O seu nome científico era Thylacinus cynocephalus, que significa “cão de cabeça de bolsa” em grego.

Origem e distribuição

O lobo-da-tasmânia: o maior marsupial carnívoro
O lobo-da-tasmânia: o maior marsupial carnívoro – Imagem Canva Pró.

O lobo-da-tasmânia surgiu há cerca de 4 milhões de anos na Austrália, onde era o predador dominante. Ele se espalhou também pela Nova Guiné e pela Tasmânia, adaptando-se a diferentes habitats, como florestas, savanas e montanhas. Ele competia com os aborígenes e com os dingos, os cães selvagens introduzidos na Austrália há cerca de 3 mil anos.

Aparência e comportamento

O lobo-da-tasmânia tinha uma aparência semelhante à de um lobo ou de uma hiena, mas não tinha parentesco com esses animais. Ele era um exemplo de evolução convergente, ou seja, quando espécies diferentes desenvolvem características parecidas por viverem em condições similares.

Assim, ele media entre 100 e 180 centímetros de comprimento, pesava entre 20 e 30 quilos e tinha uma pelagem marrom-amarelada com listras pretas no dorso. Sua cabeça era grande e sua mandíbula podia abrir até 80 graus, permitindo-lhe morder com muita força. Sua cauda era longa e rígida e suas patas tinham quatro dedos com garras retráteis.

O lobo-da-tasmânia era um animal solitário e territorial, que marcava seu território com urina e fezes. Ele caçava à noite ou no crepúsculo, usando sua audição e olfato aguçados para localizar suas presas. Desse modo, ele se alimentava de cangurus, wombats, aves e outros animais pequenos ou médios. Então, ele podia correr até 50 km/h e saltar até 2 metros de altura.

Reprodução e extinção do lobo-da-tasmânia.

O lobo-da-tasmânia se reproduzia uma vez por ano, entre os meses de abril e junho. A gestação durava cerca de 21 dias e a fêmea dava à luz entre dois e quatro filhotes. Dessa forma, que eram carregados na bolsa marsupial por cerca de três meses. Os filhotes se tornavam independentes aos nove meses de idade e atingiam a maturidade sexual aos dois anos.

O lobo-da-tasmânia entrou em declínio por causa da perda de habitat, da competição com outros predadores. Assim, da caça pelos aborígenes e pelos colonizadores europeus e das doenças transmitidas pelos cães domésticos.

Etão, ele sendo extinto na Austrália continental há cerca de 2 mil anos e na Nova Guiné há cerca de 500 anos. Na Tasmânia, ele sobreviveu até o século XX, mas foi perseguido pelos fazendeiros que o consideravam uma ameaça ao seu gado. O último exemplar conhecido morreu em cativeiro no zoológico de Hobart em 1936.

O lobo-da-tasmânia foi um animal incrível que desapareceu por causa da ação humana. Ele foi o maior marsupial carnívoro que já existiu e tinha características únicas que o tornavam um excelente caçador. Hoje ele lembrado como um símbolo da biodiversidade perdida e da necessidade de preservar as espécies ameaçadas.

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